“nós conversávamos tanto antigamente, não?”

Pois é, esse sempre foi meu pensamento quando via seu nome. Devo abrir aqui um parêntesis porque não importa quem, quando eu via seu nome, lembrava de ti. Acho engraçado como as coisas acontecem: nos conhecemos, conversamos muito e sempre tínhamos muito assunto, passávamos horas conversando, deixei atrasar muitos projetos por sua causa, porque a prosa estava boa e nunca escondi isso de você.

Depois de um tempo a conversa foi diminuindo, já não eram mais horas de prosa, não ficávamos mais nem o dia inteiro nos fazendo companhia. Era apenas o “bom dia” caloroso de sempre e o “como foi seu dia?”, depois disso a brincadeira do “almoça comigo?”.

Até que você sumiu…

Provavelmente se cansou de mim, da minha prosa, do meu bom grado, ou talvez nunca gostou. Tudo bem. De toda forma, depois de alguns dias, você voltou e voltou animado, da mesma forma que tinha partido. Estranhei, mas gostei! Gostei de como voltou e do que falou ao voltar foi um misto de “sonhei contigo e deu saudades” junto com um “você me faz tão bem que me visita até quando eu tento fugir” e arrisco a mais uma pitada de “não me deixa partir mais não, por favor?”, mas como sempre esse último é ilusão que eu crio. Enfim, sei que gostei e estou gostando, mas você sempre me escapa. Ou será que sou eu que não sei muito bem como te segurar?

Se continuar assim, do jeito que eu sou,  nunca mais te deixaria partir, mas em contra partida você partiria.

São muitas idas pra me fazer ficar, mas eu sempre fico e se você voltar eu sempre estarei aqui pra te perguntar “mas e o sonho, foi bom? Me conta mais!”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *