a para externar

Escrever sempre foi o meu recurso para organizar os pensamentos. Escrever vem quando estou feliz demais, onde a alegria transborda em forma de palavras. Ou, quando estou péssima e quero muito enterrar um assunto. É transformando a dor em texto, que tudo saí de mim e consigo seguir em paz. Por isso sempre tive blogs, desde que a internet era mato.

Quando a pandemia começou, recebi uma mensagem da Carolina Brazil, jornalista e com quem aprendi muito no meu inicio na profissão. Após ver uma publicação sobre o quanto escrever era libertador em tempos de quarentena, ela sugeriu que poderíamos abrir um espaço que ajudasse outras pessoas a sobreviver bem nesse período. Fui pesquisar, queria um embasamento técnico que provasse para você, que escrever poderia ser mais eficaz do que ver lives o dia inteiro.

Não surpresa, achei vários posts não teóricos sobre o assunto. Até que a matéria da BBC sobre Psiconeuroimunologia, de agosto de 2017, clareou as ideias. Aqui vai um trecho da matéria: “Imaginar um acontecimento traumático e escrever uma história a respeito dele pode fazer a ferida curar mais rápido, então talvez a diferença esteja menos relacionada com a resolução de questões passadas e mais com encontrar uma maneira de regular suas próprias emoções”. Se ajuda em grandes traumas, imagina em dias de reclusão? Clique aqui para ler a matéria completa!

O #paraexternar veio para te ajudar a tirar as dores do peito e coloca-las no papel. Ou melhor, coloca-las nesse espaço compartilhado e seguro para desabafos. Escreva sobre como está a sua cabeça hoje, sobre quem te faz falta, fale sobre coisas que te fazem mal há anos, mas nunca externou. Mande um recado que nunca teve coragem e que, não necessariamente, será lido pelo destinatário. Aliás, os relatos são anônimos. Assine apenas se quiser. Declare seu amoor em público, conte o que te angustia, mas também conte o que te faz feliz. Como dissemos, esse é um lugar seguro para os seus sentimentos, feito para te trazer paz e saúde mental em tempos difíceis. Vamos começar?

Clique aqui para enviar seu relato.

Com amor, Ê.